Tudo ao mesmo tempo: agora!
no turbilhão do dia-a-dia
vejo os carros passarem
vejo os que ficam
vejo os que vão, vejo o vão
vejo também o amor
vejo o amor passar
vejo o tempo passar
café-tênis-cama pela manhã
o dia acorda e eu tenho que ir
sei que a cama gosta de mim,
isso é inegável, mas desculpe,
tenho que ir; a cama não pode
esquecer que vivemos no capitalismo
não tem jeito, tenho que ir.
vejo as horas passarem
como um tufão, arrasta tudo,
até mesmo o mínimo
de sentimento essencial
para o conviver diário
mas eu ainda posso...
ah...se posso!
Eu posso ver as cores
e o leque de possibilidades
que podem fazer com que
o meu dia seja um dia melhor!
ah, eu posso!
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